As anomalias craniofaciais congênitas abrangem todas as doenças que comprometem o esqueleto craniofacial desde o desenvolvimento embrionário com padrões de herança genética variados, como por exemplo, as fendas lábio-palatais, as deficiências de crescimento dos ossos da face, Síndrome de Crouzon, Apert e Pfeiffer.
O tratamento e acompanhamento das crianças portadoras de síndromes craniofaciais deve ser em ambiente hospitalar e multidisciplinar com envolvimento de profissionais médicos (neurocirurgiões, cirurgiões craniofaciais, anestesiologistas, pediatras, oftalmologistas , otorrinolaringologistas) e de outras profissões (odontólogos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais). A estrutura física hospitalar com centro cirúrgico, centro de hemoterapia, profissionais treinados e unidade de terapia intensiva infantil são fundamentais para o cuidado com estes pacientes.
Deformidades da orelha
Muitas crianças nascem com deformidades no pavilhão auditivo pode ser a “orelha de abano” ou casos mais graves como microtia. O tratamento para estas condições é a cirurgia e o conhecimento e a habilidade técnica para realizá-la são fundamentais. Em casos complexos de reconstrução de orelha o planejamento com uso de imagens tridimensionais , expansores teciduais e implantes são considerados.
A avaliação da criança com microtia deve ser multidisciplinar com profissionais de diversas áreas (Otorrinolaringologistas, Fonoaudiólogos, Psicólogos).